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SBP emite alerta sobre os riscos de crianças ficarem sozinhas em ambientes aquáticos

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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou nesta semana o documento científico “Crianças pequenas não podem ficar sem supervisão de um adulto, principalmente em piscinas e outros ambientes aquáticos”. Segundo o documento, em 89% dos casos de acidentes nestes ambientes, a principal causa para mortes ou sequelas em crianças vítimas de afogamento é a falta de supervisão de um adulto responsável, que esteja, no mínimo, a um braço de distância da criança na proximidade de água.

A nota especial, produzida pelo Departamento Científico de Segurança da SBP tem como objetivo trazer à tona o alerta, tendo como mote um incidente recente que envolveu duas crianças de três anos, que estavam sozinhas em uma piscina, em um sítio no Noroeste Fluminense.

A cena gravada por câmeras de segurança mostra duas crianças pequenas, sozinhas sem nenhum adulto responsável e próximo a uma piscina, quando uma delas cai na água da piscina. Alguns segundos se passam, quando a outra criança consegue puxá-la para fora da água e, por sorte as duas não se afogam. Durante todo tempo desta cena não é visto nenhum adulto. O incidente foi amplamente divulgado pela mídia e, felizmente, a dupla saiu ilesa do acidente.

2ª CAUSA DE MORTE – Com a nota, a SBP faz um alerta sobre o perigo de situações como essa: no Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte por acidentes em crianças entre cinco e 14 anos. Por isso, o Departamento Científico de Segurança da SBP, além de outros órgãos competentes, como a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), orientam ser fundamental não deixar crianças sozinhas em ambientes aquáticos.

Além disso, é importante que, em ambientes aquáticos, é preciso evitar distrações, como responder mensagens em celulares ou qualquer outra atividade que tire a atenção em relação aos pequenos. O documento deixa claro, ainda, que acidentes são evitáveis pela prevenção e que, sobretudo em piscinas, é importante que o espaço seja cercado por grades e portões altos, que devem permanecer trancados quando não houver um adulto responsável presente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

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