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Os melhores exercícios físicos para crianças de cada idade

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Praticar esportes sempre foi sinônimo de ter uma vida mais saudável. Seja lá qual for a faixa etária, as atividades físicas podem contribuir significativamente no combate a doenças e estímulo para um desenvolvimento sadio.

Para reforçar essa orientação, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) desenvolveu um guia, com orientações inéditas para que os pediatras estimulem seus pacientes a praticar exercícios físicos a fim de prevenir doenças como obesidade e outras complicações decorrentes do sedentarismo.

O guia também lembra que a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente garantem as crianças e adolescentes  o direito ao lazer, esportes e diversão, assim como o acesso a saúde. Além disso, destaca também o compromisso firmado pelo Brasil com a Organização das Nações Unidas (ONU) de combater a obesidade infantil.

“A obesidade na infância e na adolescência é um problema mundial que acarreta custos elevados aos sistemas de saúde.
Jovens obesos apresentam maiores probabilidades de desenvolverem fatores de risco que podem causar doenças como diabetes, hipertensão, depressão, alterações ortopédicas e articulares.

''A criança gosta do lúdico, ela vai ter habilidade entre 5 e 7 anos, nessa idade você coloca numa escolinha, pode ser de natação, judô, o que achar mais interessante, mas tem que ter uma boa orientação e a criança tem que gostar, não adianta levar a criança chorando”

Bebês até dois anos: O guia recomenda que eles sejam estimulados a se movimentar várias vezes ao dia, seja engatinhando, buscando objetos ou movendo os membros do corpo, mas sempre sob supervisão e estímulo dos pais. Os pediatras advertem que a exposição a tablets ou outros tipos de telas eletrônicas, como celulares e televisão, devem ser evitados pelo menos até completarem dois anos de idade.
 

Crianças de três a cinco anos: O ideal é que os pequenos se exercitem por 180 minutos ao longo do dia. As atividades podem ser desde andar de bicicleta, brincadeiras de perseguir como pega-pega ou esconde-esconde, ou outros jogos com bola. É a partir dessa faixa etária que as crianças também podem começar a nadar, fazer dança, praticar lutas ou esportes coletivos, de maneira gradativa.
 

Crianças e adolescente de seis a 19 anos: Ao completar seis anos, é possível optar por maneiras de se exercitar por pelo menos uma hora por dia, com atividades mais intensas, como correr, nadar, pedalar, saltar ou com brincadeiras que trabalhem com o peso corporal e acelerem mais a respiração e o batimento cardíaco. A partir dos 14 anos atividades que estimulem a flexibilidade e o desenvolvimento de músculos e ossos, como a musculação, por exemplo, podem ser feitas até três vezes na semana com acompanhamento profissional.

Antes do início desta atividade é importante que os pais levem as crianças ao pediatra para uma avaliação física e cardiológica.

Desconectado

Os especialistas alertam ainda que o tempo de exposição as telas não deve ultrapassar duas horas diárias para não prejudicar o tempo de exercício das crianças. “Infelizmente, as telas ocuparam o lugar da atividade física, então a criança de qualquer nível social, de qualquer idade, já entra no consultório teclando um iphone, ipad, uma maquininha. Cabe ao pediatra orientar sobre como evitar o uso inadequado dos eletrônicos. Quando você está numa tela, você tem o isolamento social, você não está brincando, jogando, não tem nenhum tipo de convivência com outras crianças”, alerta Barros.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, realizada a pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 65,5% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental não realizavam nem 300 minutos de atividades físicas na semana, sendo que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que essa frequência chegue a pelo menos 420 minutos.

Fonte: Luciana Rodrigues Silva (SBP)

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